Cuidados necessários na escolha de Apps para as crianças

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Uma certeza incontestável: aqueles quadrinhos ou pequenos círculos coloridos denominados apps, que ficam espalhados pela tela dos dispositivos móveis, como: celulares, tablets, smartphones, etc., caíram nas graças do público infantil.

Curiosas e cheias de imaginação, as crianças descobriram que, com um único toque, podem interagir com um universo de possibilidades, bastanto, é claro, que o acesso seja faciltado por um adulto, que lhe concede a permissão ou o acesso aos dispositivos.

Seja pelo reconhecimento de alguma utilidade ou por insistência das crianças, o acesso às aplicações ou aplicativos móveis, denominados de forma abreviada por app, têm sido facilitado pelos pais, educadores e adultos, em geral. Graças a facilidade de instalação e acesso, uma vez disponíveis em lojas on-line, muitas vezes é a própria criança que instala os apps nos dispositivos. Inteligentes e nativas digitais, chegam a ensinar os adultos como fazê-lo.

Entretanto, cabem algumas ressalvas importantes na hora de escolher ou permitir o acesso aos apps:

– Qual o motivo que o levam a permitir que a criança tenha acesso a estas aplicações?
Lembre-se que, ao semear um hábito, outros decorrerão desta escolha. Observe se a sua intenção ou da criança é interagir com algo que possa obter algum aprendizado ou simplesmente aquietar uma ansiedade, angústia, necessidade ou fobia, inclusive, de contato social.

– Existe algum tempo previsto para o acesso a esta tecnologia?
É importante que as crianças sejam orientadas a usufruírem dos recursos por um tempo determinado, o que corresponde aquele que não coloca em risco a sua saúde e desenvolvimento. Neste caso, não são as crianças que determinam o tempo, mas o adulto responsável pela mesma.

– Qual o fundamento e utilidade educativa dos apps escolhidos?
Levando em consideração que a criança ficará exposta não só a uma série de informações concretas, mas também subliminares, a escolha dos aplicativos têm um papel primordial no seu crescimento e desenvolvimento.
Alguns aplicativos apenas distraem a criança, seja através da uso da motricidade, da coordenação motora ou visomotora, etc.;  ou, simplesmente, mantendo as mesmas, imóveis por longo tempo, através de sons ou ruídos em sequência ou repetição. Em geral, este tipo de aplicativo cria vícios e dependências que podem ser confundidos como uma aquisição de habilidade.

– Observe as informações que são transmitidas para a crianças.
Ela está realmente aprendendo algo? Qual a área de conhecimento que está em evidência? Está em contato com conhecimentos lógicos, linguísticos, científicos, artísticos e culturais válidos e compatíveis com a sua idade?

Dê uma atenção especial aos aplicativos denominados pedagógicos, muitos estão em desacordo com as perpectivas educacionais contemporâneas ou contêm erros, como movimentação incorreta no aprendizado da escrita de números e letras. Neste caso, consulte um especialista no assunto para verificar a adequação das mesmas.

Caso deseje sugestões de apps educacionais, acesse a sessão Apps de Curumim Digital. Esta sessão tem uma atualização contínua. Os  aplicativos citados foram testados com crianças em escolas, sob a orientação de educadores e forneceram uma resposta positiva nos critérios: boa aceitação (pelas crianças), aprendizagem e desenvolvimento.

Colabore, dissemine boas práticas e nos mantenha informados de sua experiência.

 

(Foto do post: Christina Morillo)

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